Paulo Sawaya

OBRAS DO ACERVO

SOBRE O ARTISTA

Biólogo há 26 anos, especialista em botânica e ecologia, Sawaya viu na fotografia uma ferramenta de trabalho. Passou a fazer expedições por diferentes biomas. Esteve no Alasca e no Grand Canyon (ambos nos Estados Unidos); no deserto do Atacama (Chile) e na cordilheira dos Andes (que corta diversos países da América do Sul).

“De cada ecossistema volto com um material composto por algo em torno de 4.000 fotos”, contou ele. “Então comecei a selecioná-las para usar em workshops e palestras”.
Junto desse trabalho, o biólogo passou a transformar aquilo que era um clique para uso pessoal numa verdadeira obra de arte. “Utilizo o potencial de cada bioma em que viajo para realizar um ensaio fotográfico. Então, por exemplo, quando viajo a florestas tropicais, foco nos pássaros, na chuva e em animais do dia e da noite”, disse ele que também tem em seu acervo, fotos de comunidades ribeirinhas e indígenas.

Engana-se quem acha que do negativo ele faz quantas impressões precisar. Quando optou por tornar-se também artista, todas as suas imagens passaram a ser numeradas e certificadas.

“Não tenho uma produção em larga escala”, afirmou ele. “As imagens que opto por imprimir, faço em Hahnemühle (papel alemão feito 100% de algodão compactado) e tinta mineral”.