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Samuel Alves Caixeta é um renomado artista plástico nascido em 1995 em Goiânia, Goiás. Desde muito jovem, com apenas 7 anos de idade, Samuel já demonstrava grande interesse e habilidade em artes plásticas, influenciado por seus pais, que são artistas plásticos com uma trajetória de cerca de 50 anos na área. Samuel também é graduado em Teologia pela Faculdade Kurios em 2016, além de ter concluído a pós-graduação em Gestão Comercial e Inteligência do Comércio e o MBA em Marketing e Inteligência Digital, ambos pela Faculdade (IPOG), em 2017. Na adolescência, Samuel se interessou pela pixação e pelo grafite de rua e, mais tarde, descobriu o estilo neoexpressionismo em telas, que hoje é sua marca registrada. O trabalho de Samuel ganhou destaque internacional, com exposições em várias cidades do mundo, incluindo o Museu do Louvre em Paris, Art Basel Miami, Turin, Egito, Dubai e Veneza, além de participações em workshops com artistas renomados, como o pioneiro do grafite no mundo, Jay Milder, mentor do artista Jean-Michel Basquiat. Samuel Caixeta foi premiado no International Salon of Contemporary & Urban Art em Nova York. Samuel também participou do curso “Artes Modernas e Ideias do MoMA”, em Nova York, em 2020. Além de sua carreira artística, Caixeta é fundador e embaixador do movimento “arterapia” e possui um espaço chamado “Meu Ateliê” em São Paulo – Alpha-ville, onde recebe pessoas de diversas cidades para terapia com a arte. É autor do livro “O profissional criativo” e ministra palestras sobre esse tema em diversos eventos. Ele também é fundador do Instituto Social “Eu Acredito no Seu Sonho”, que realiza ações sociais em todo o Brasil e no exterior. O principal objetivo e motivo do coração de Samuel Caixeta é transformar a vida das pessoas através da mensagem de Deus que é levada através de cada uma das suas obras. QR CODE para contato e plataformas digitais.
Minha vida sempre foi marcada por desafios que, muitas vezes, pareciam montanhas gigantescas. Nasci com déficit de atenção e hiperatividade, déficit no processamento auditivo central e também sofri com problemas intestinais que me fizeram fazer cocô na roupa até os 16 anos. Tive vários apelidos, como “Mônica”, “burro”, “magrelo” e “cagão”. Repeti o Jardim 2 e a primeira série, e precisei fazer supletivo para concluir o ensino médio. A escola era um campo de batalha, onde o bullying e a ausência de amizades minavam minha autoestima. Durante as aulas, por não conseguir prestar atenção, eu ficava desenhando e pintando, riscava as paredes escondido e, quando via as provas, virava a folha para fazer mais artes. Meus pais foram instrumentos de Deus, meu alicerce, sempre acreditando em meu potencial, mesmo quando eu próprio não acreditava. Eles me colocaram em cursos de desenho e escultura desde os meus 6 anos de idade e sempre me incentivaram. Para mim, os obstáculos eram gigantescos, como uma montanha impossível de escalar. Eu me via como uma formiga diante dessa montanha. Essa sensação de impotência, problemas e desafios é simbolizada por um nariz grande, que hoje ilustro em minhas pinturas. E assim surgiu o personagem principal da minha arte. Cada “narigudo” que pinto representa uma história de superação, um problema, uma limitação, uma dificuldade que todos têm, mas o narigudinho conseguiu superar e realizar seu propósito de vida, mesmo com essa montanha tão grande. Mas então, para vencer essa montanha, eu precisei, em um momento crucial da minha vida, encontrar Jesus. Esse encontro foi o ponto de virada. A partir desse relacionamento com Deus, tudo mudou. Comecei a ver meus desafios como oportunidades para crescer, parei de olhar para meu próprio “nariz” e comecei a fortalecer minha fé e preparar-me para voos mais altos, como uma águia. Com essa nova visão, retomei os estudos em 2015. Fiz um curso de Teologia para entender melhor a mensagem de Deus, fiz uma pós-graduação em Gestão Comercial, um MBA em Marketing e um curso de Interpretação de Obras de Arte no MoMA, em Nova York. Dediquei-me cada vez mais à minha carreira como artista plástico e percebi que minha missão era clara: mostrar que todos nós somos “narigudinhos” enfrentando nossos desafios e problemas. Podemos, sim, com a força de Deus, superar cada um deles e alcançar nossos sonhos, encontrando superação e grandes realizações, assim encontrando nosso propósito de vida. Hoje, olho para trás e vejo que cada obstáculo, cada lágrima, cada momento de dor serviu para me moldar e fortalecer. Vejo tudo isso sendo representado através dos “narigudinhos”. Tenho a convicção de que, com fé em Deus e resiliência, podemos transformar nossas maiores dificuldades em conquistas extraordinárias.
Instagram: @samuelcaixetaoficial
A potência visual do artista se manifesta no amplo gesto da expressão e na utilização das cores de cores de tonalidades elevadas. As suas obras apresentam uma maneira de dialogar com o mundo caracterizada por uma expressão que aponta para um dinamismo permanente, alertando que pessoas e manifestações visuais são universos de constante mudança.
Oscar D’Ambrosio